Foi numa
tarde dourada
Deslizando
com muita alegria
Dois
bracinhos desajeitados
Remam
fazendo folia
Maõzinhas
impotentes que comandam
A nossa
pretensa fantasia
Ah, trio
cruel que em tal momento
Sob o
impacto das estações do sonho
Pede um
fraco sorriso ou alento
Que mal
pode agitar a pena ao vento
Mas de
que serve a voz fraca e sentida
Contra a
força de três línguas unidas?
A
primeira imperiosa se adianta
Cuja
força exige o início
Em tons
mais suaves a segunda espera
"Não
tem senso nisto."
E a
terceira interrompe o ato
Não mais
que a cada minuto.
Ocultos,
num silêncio repentino
Na
fantasia que perseguem
O sonho
de criança para terras distantes
Perseguindo
o selvagem e alegre
Em
conversa amiga com animais ou pássaros
Vivendo
meias verdades adrede.
E como
nunca antes história vista
Secam os
poços da fantasia
E aquele
que se cansa, que pouco se esforçou
Para
apresentar o assunto do dia
"O
descanso na próxima vez-" "É a próxima vez!"
Diz uma
voz com grande alegria
Assim
nasceu o País das Maravilhas
Bem
devagar, bem lentamente
Sendo
todos os episódios gerados
E
terminados, ininterruptamente.
E para
casa vamos, cantando felizes
Sob o sol
garboso e quente.
Alice!
Ouça esta história infantil
Que com
suaves contornos são criados
Guarde-a
no campo mágico da memória
Onde
todos os sonhos de criança são lançados
Que como
flores desfeitas do peregrino
Em uma
terra distante foram gerados.
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